quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Vírus

Vírus
Vírus são os únicos organismos acelulares da Terra atual.

Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula protéica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovirus). A palavra vírus vem do Latim virus que significa fluído venenoso ou toxina. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como idéias. O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira.
Das 1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, os vírus representam 3.600 espécies.

Ilustração do vírus HIV mostrando as proteínas do capsídeo responsáveis pela aderencia na célula hospedeira.
 
Vírus é uma partícula basicamente protéica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes (domínios bacteria e archaea).
Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucléico (seja DNA ou RNA, ou os dois) sempre envolto por uma cápsula protéica denominada capsídeo. As proteínas que compõe o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. O capsídeo mais o ácido nucléico que ele envolve são denominados nucleocapsídeo. Alguns vírus são formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou envelopados.

O envelope consiste principalmente em duas camadas de lipídios derivadas da membrana plasmática da célula hospedeira e em moléculas de proteínas virais, específicas para cada tipo de vírus, imersas nas camadas de lipídios.
São as moléculas de proteínas virais que determinam qual tipo de célula o vírus irá infectar. Geralmente, o grupo de células que um tipo de vírus infecta é bastante restrito. Existem vírus que infectam apenas bactérias, denominadas bacteriófagos, os que infectam apenas fungos, denominados micófagos; os que infectam as plantas e os que infectam os animais, denominados, respectivamente, vírus de plantas e vírus de animais.


Esquema do Vírus HIV

Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas. Por exemplo o HIV tem a enzima Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Esse processo de se formar DNA a partir de RNA viral é denominado retrotranscrição, o que deu o nome retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem DNA fazem o processo de transcrição (passagem da linguagem de DNA para RNA) e só depois a tradução. Estes últimos vírus são designados de adenovírus.
Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios: a falta de hialoplasma e ribossomos impede que eles tenham metabolismo próprio. Assim, para executar o seu ciclo de vida, o vírus precisa de um ambiente que tenha esses componentes. Esse ambiente precisa ser o interior de uma célula que, contendo ribossomos e outras substâncias, efetuará a síntese das proteínas dos vírus e, simultaneamente, permitirá que ocorra a multiplicação do material genético viral.
Em muitos casos os vírus modificam o metabolismo da célula que parasitam, podendo provocar a sua degeneração e morte. Para isso, é preciso que o vírus inicialmente entre na célula: muitas vezes ele adere à parede da célula e "injeta" o seu material genético ou então entra na célula por englobamento - por um processo que lembra a fagocitose, a célula "engole" o vírus e o introduz no seu interior.

Virus seres vivos ou não?
Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira: eles não podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer atividade biossintética. Eles obviamente se reproduzem, mas diferentemente de células, que crescem, duplicam seu conteúdo para então dividir-se em duas células filhas, os vírus replicam-se através de uma estratégia completamente diferente: eles invadem células, o que causa a dissociação dos componentes da partícula viral; esses componentes então interagem com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus.
Há grande debate na comunidade científica sobre se os vírus devem ser considerados seres vivos ou não, e esse debate e primariamente um resultado de diferentes percepções sobre o que vem a ser vida, em outras palavras, a definição de vida. Aqueles que defendem a idéia que os vírus não são vivos argumentam que organismos vivos devem possuir características como a habilidade de importar nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reações químicas altamente inter-relacionadas através das quais os seres vivos constroem e mantêm seus corpos, crescem e performam inúmeras outras tarefas, como locomoção, reprodução, etc.); organismos vivos também fazem parte de uma linhagem continua, sendo necessariamente originados de seres semelhantes e, através da reprodução, gerar outros seres semelhantes (descendência ou prole), etc.
Os vírus preenchem alguns desses critérios: são parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, através de variabilidade e seleção, como qualquer ser vivo. Porém, não têm metabolismo próprio, por isso deveriam ser considerados "partículas infecciosas", ao invés de seres vivos propriamente ditos. Muitos, porém, não concordam com essa perspectiva, e argumentam que uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos; eles dependem do maquinário metabólico da célula hospedeira, mas até ai todos os seres vivos dependem de interações com outros seres vivos. Outros ainda levam em consideração a presença massiva de vírus em todos os reinos do mundo natural, sua origem-aparentemente tão antiga como a própria vida - sua importância na história natural de todos os outros organismos, etc. Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a ser vida formam o cerne dessa discussão. Definir vida tem sido sempre um grande problema, e já que qualquer definição provavelmente será evasiva ou arbitraria, dificultando assim uma definição exata a respeito dos vírus.


Curiosidades de ciências

Os porquês do nosso corpo










Por que perdemos os dentes de leite?



Desde o nascimento, as raízes dos dentes de leite e dos dentes definitivos estão dentro das gengivas. Os dentes de leite nascem entre os 6 meses e os 2 anos de idade. Perto dos 6 anos, as raízes dos dentes definitivos se desenvolvem e os dentes de leite caem para dar lugar a eles.





Até que idade crescemos?



O crescimento dos ossos começa com o nascimento e vai até mais ou menos 20 anos. Porém, o esqueleto não é o único a se modificar. Na adolescência, todo o corpo muda: é a puberdade. Quando ficamos adultos, o corpo não cresce mais.





Como ficamos velhos?



Envelhecemos durante toda a vida! Mesmo que você não seja velho, tem mais idade que um recém-nascido. Não se pode dizer que a velhice começa em um momento preciso. A partir de certa idade, o corpo não pode mais gerar filhos e, aos poucos, vamos ficando mais frágeis.





Por que nossos dentes não têm a mesma forma?



Os dentes da frente servem para partir os alimentos. Eles são chatos e cortantes. Os caninos desfiam a carne. Eles são muito pontudos. Os molares são grandes e largos, servem para triturar a comida.





Para que serve a saliva?



A saliva é importante para matar os micróbios e deixar a boca úmida. Quando comemos, a saliva molha os alimentos e assim começa a digestão. Isso facilita muito o trabalho de todo o sistema digestório!





Por que nosso coração bate mais forte quando temos medo?



O coração bate o tempo todo, mas percebemos melhor quando ele bate mais rápido ou mais forte. Quando estamos com medo, todo o corpo se prepara para que possamos fugir a toda a velocidade. É por isso que o coração começa a bater bem rápido.





Porque ficamos bronzeados quando tomamos sol?



A pele é muito sensível a certos raios do sol, os ultravioletas. Para se proteger, ela fabrica uma substância escura, a melanina. Quando ficamos expostos ao sol, essa substância é fabricada em maior quantidade e ficamos bronzeados. Mas não podemos nos esquecer do protetor solar.





O que é um ser humano?



Homens, mulheres e crianças da Terra são seres humanos. Somos todos mamíferos como os animais que amamentam o seus filhotes. Mas, por termos o cérebro mais desenvolvido que todos os outros animais, somos os únicos que sabem falar, sorrir e raciocinar.





Do que somos feitos?



Nosso corpo é formado por milhares de células. As células são muito pequenas; só podemos vê-las ao microscópio. Cada parte do corpo (os ossos, o sangue, a pele, o cérebro...) tem suas células; quase todas se renovam sem parar.





Por que as pessoas morrem?



Na velhice, os órgãos já não funcionam tão bem. O corpo se cansa e tem mais dificuldade para se defender das doenças. No final da vida, o coração deixa de bater, o cérebro e os demais órgãos deixam de funcionar.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

VISITA A EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS CIENTIFÍCOS EM JAGUARIBE-CE.

           No dia 20/08/2010, as professoras Responsáveis do Núcleo Mirim "Palmas para Limoeiro: Lindete Vieira e Evanilda Gomes, juntamente com a Diretora: Fátima Holanda, visitaram uma exposição cientifíca na cidade de Jaguaribe-Ce, onde nesta oportunidade puderam conhecer os alunos: José Glauber e Ana Tatiele que fizeram uma rápida apresentação de seu projeto: O uso da palma forrageira como alternativa alimentar. Estes representarão o Brasil no México com a apresentação deste excelente trabalho. Na verdade, esse foi um momento importante onde aprendemos muitas coisas interssantes, além de tirarmos muitas dúvidas sobre esta experiência.

PROJETO DO NÚCLEO MIRIM DE CIÊNCIAS DA ESCOLA JUDITE CHAVES SARAIVA

          O Núcleo Mirim: "PALMAS PARA LIMOEIRO" estar desenvolvendo um projeto de grande importância no contexto da região Semi-árida nordestina, que se trata da Palma Forrageira (Opuntia ficus-indica). A palma se consolidou, no Semi-árido nordestino, ela é uma planta de enorme potencial produtivo e de múltiplas utilidades, podendo ser usada na alimentação humana, na produção de medicamentos, cosméticos e corantes, na conservação e recuperação de solos, paisagismo, além de uma infinidades de usos. É a planta mais explorada e distribuida nas zonas áridas e semi-áridas do mundo, contudo sua real dimensão produtiva ainda não foi plenamente conhecida no Nordeste.
           A planta pode ser usada para fazer sucos, saladas, prtos guisados, cozidos e doces. O preconceito é o maior obstáculo para fazer com que os sertanejos aderiram este alimento, pois tradicionalmente a palma é apenas usada como ração animal. Como alternativa de tratamento fitoterápico, estudos realizados mostram que a palma ajuda a eliminar as toxinas do álcool e do fumo que são absorvidas pelo organismo, a metabolizar a gordura do organismo, diminuir a concentração de açúcar no sangue, colaborando assim na redução das taxas de colestorol e no controle da diabete. Como possui muitas fibras solúveis e insolúveis, a palma colabora para o bom funcionamento do sistema digestivo além de impedir a concentração de elementos cancerígenos.
           Diante de todas essas riquezas apresentadas pela Palma compreendemos ser esta uma importante alternativa para combater a fome e a desnutrição no semi-árido nordestino, além de ser uma importante aliada nos tratamentos de saúde.


Palma Forrageira